O Conselho Geral chumbou a continuidade de Agnelo Figueiredo à frente do Agrupamento de Escolas de Mangualde. Desde 1988 que Agnelo Figueiredo ocupa o papel de diretor escolar.
Dos 21 membros do Conselho Geral, que é composto por representantes dos docentes, alunos, pais e encarregados de educação, pessoal não docente, município e da comunidade local, votaram 20.
A ACAB, um dos conselheiros, acabou por não participar na votação por se fazer representar por dois elementos: o presidente cessante, Lúcio Balula, que havia sido convocado, e o novo presidente João Carlos Alves (eleito a 20 de abril e respetiva tomada de posse a 25 de abril).
Os dois elementos, cientes da confusão que se estava a instalar, sugeriram que a coletividade não participasse no ato eleitoral. A sugestão foi aceite e a votação decorreu apenas com 20 dos 21 conselheiros.
A recondução de Agnelo Figueiredo no cargo de diretor do Agrupamento dependia de onze votos a favor (maioria), mas como obteve 10 votos a favor e 10 contra, não foi reconduzido.
No caso de uma primeira eleição, a votação poderia ir a desempate, mas como se trata de uma reeleição seria necessária uma maioria.
À Dão Digital, Agnelo Figueiredo, fala num golpe orquestrado pela Câmara Municipal. O atual mandato de Agnelo Figueiredo termina no dia 22 de julho deste ano.
Depois de ter sido chumbado pelo Conselho geral, o ainda diretor do Agrupamento de Escolas enviou uma comunicação à comunidade escolar onde diz que está a equacionar a impugnação do ato eleitoral.
À Dão Digital disse que ainda não tem a certeza do que vai fazer.