No âmbito das visitas ao património histórico do concelho de Mangualde, promovidas por João Carlos Alves, investigador e docente de História, este sábado (13 de novembro) a iniciativa teve como cenários a Anta da Cunha Baixa e a Estação Arqueológica da Raposeira.
A anta localizada na aldeia de Cunha Baixa é um monumento megalítico de câmara e corredor datado entre 3000 e 2500 a.C..
O seu espólio encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa. É constituído por machados de pedra polida, lâminas, fragmentos de cerâmica, entre outros.
Outro ponto de visita, este sábado, foi a Estação Arqueológica da Raposeira. Durante uma primeira fase de escavações foi designado como um povoado que ocupou toda a base Oeste/Sul do monte da Nossa Senhora do Castelo. Os trabalhos seguintes de escavações levou a concluir tratar-se dum núcleo agrário com os seus banhos privados e áreas cobertas destinadas, provavelmente, às diversas funções domésticas e agrícolas, integrado na urbe da Citânia. Este sítio arqueológico aparece com limites cronológicos da ocupação romana entre o último decénio do séc. I a.C. e o séc. IV d.C..
Alvo de intervenção recente de conservação e restauro, a Estação Arqueológica da Raposeira é classificada como Sítio Arqueológico de Interesse Público, desde 24 de julho de 2014, sendo nos dias de hoje caracterizada como uma Estalagem Romana.
As visitas ao patrímónio histórico do concelho de Mangualde contam com a presença de alunos do Agrupamento de Escolas de Mangualde e encarregados de educação, alunos da Universidade Sénior e elementos da Associação Cultural Azurara da Beira (ACAB).