A Assembleia Distrital do PAN Viseu é a favor da realização de um Congresso Extraordinário Eletivo, considerando a "situação de crise interna no partido e a necessária relegitimação da
direção do partido".
A porta-voz da comissão política distrital do PAN Viseu, Carolina Almeida, afirma que a realização de um congresso é absolutamente essencial e defende que as reuniões de auscultação por parte da CPP (Comissão Política Permanente) são uma ingerência. Reunião que acontece em Viseu no próximo sábado, dia 26 de fevereiro, tendo acontecido já em outros distritos do país.
“À semelhança do que está a acontecer noutras comissões distritais, a Comissão Política Distrital do PAN Viseu também não está a ser envolvida nesta auscultação de filiados. Assistimos a um processo que está a decorrer sem transparência e sem o envolvimento formal das estruturas locais. É um absoluto desrespeito pelas comissões políticas distritais e concelhias e pelos comissários eleitos que trabalham diariamente em prol do PAN nas várias regiões do país. Estão a ignorar a existência das estruturas locais, num processo que não consta nos regulamentos do partido. São reuniões informais, sem atas formais ou convocatórias com a antecedência prevista”, refere Carolina Almeida.
"Os filiados são convocados com três ou quatro dias de antecedência, alguns são contactados telefonicamente de forma discricionária, não sendo sequer conhecida a forma como este agendamento é feito, uma vez que os órgãos locais não são envolvidos no processo", acrescenta.