O presidente da Comunidade Intremunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões apresentou, esta quinta-feira (21 de julho), uma “solução para o IP3 ficar com perfil de autoestrada”, com a construção de um troço com quatro vias entre Penacova e Santa Comba Dão, onde estão os “cancros” da via.
“Façam um trajeto novo que liga este ponto, em Vila Pouca, a norte de Santa Comba Dão, a Penacova, e já não precisamos de autoestrada nova, porque ficamos com uma estrada com duas faixas de rodagem entre Viseu e Coimbra nos dois sentidos”, apontou Fernando Ruas.
O também presidente do Município de Viseu falava aos jornalistas no final de uma reunião da Câmara, onde abordou esta questão.
Esta é uma “solução” “do presidente” da comunidade, mas todos os municípios estão “de acordo com isto”, garantiu, apesar de “ainda não ser uma decisão formal”.
“O atual projeto de requalificação do IP3 tem quatro troços. O troço final, entre Santa Comba Dão e o nó de ligação à A25, que começa em Vila Pouca, é o que está em RECAPE”, ou seja, na lista de avaliação pela Agência Portuguesa do Ambiente, anunciou o autarca.
E “o troço de Souselas até Penacova, no sentido Coimbra-Viseu, vai entrar agora em RECAPE, o que significa que estes troços vão ser concluídos e que, no final, têm duas vias em cada sentido, com perfil de autoestrada”.
Depois, “no troço entre Penacova e a Lagoa Azul, não estão previstos nenhuns melhoramentos, ou seja, não tem perfil de autoestrada” e, entre a Lagoa Azul e o norte de Santa Comba Dão, o projeto prevê o alargamento para duas vias”.
“Mas mantém-se a perigosa descida na ponte do Dão, em Santa Comba Dão, onde ocorreu o fatídico desastre com o autocarro da Câmara [em 2001]. E, por isso, a novidade é uma variante ao atual traçado na ponte do Dão, em Santa Comba Dão”, sublinhou.