Em maio deste ano assinalam-se 60 anos da morte de Aquilino Ribeiro. Para a evocação da efeméride os municípios de Moimenta da Beira, Paredes de Coura, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva, em conjunto com a Fundação Aquilino Ribeiro, contam com um programa nacional de eventos que pretende homenagear o escritor e promover os territórios que fizeram parte da vida de Aquilino.
De maio deste ano a maio de 2024 estão agendadas mais de duas dezenas de iniciativas culturais, que para além dos municípios, envolvem a família do escritor, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Lisboa (através do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, do Centro de Estudos Geográficos, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias), da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, o Panteão Nacional e a Bertrand Editora.
A evocação dos 60 Anos da Morte de Aquilino Ribeiro marca a primeira vez que os quatro municípios se unem para dar elevação nacional à vida e obra de Aquilino Ribeiro. Os municípios das Terras do Demo (Moimenta da Beira, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva) e Paredes de Coura, da “Casa Grande de Romarigães”, promovem ações nos respetivos territórios, assumindo o objetivo comum de celebrar Aquilino, realçar a obra e despertar o país para o legado de um dos maiores escritores portugueses do século XX.
De entre o conjunto de iniciativas destaque para reedições de obras de referência de Aquilino Ribeiro, exposições fotográficas, momentos gastronómicos, conversas temáticas, concertos, jornadas sobre turismo literário, congressos, sessões evocativas, iniciativas dirigidas ao público infanto-juvenil, inauguração de espaços dedicados a Aquilino, entre outros momentos.
Entre Moimenta da Beira (onde Aquilino viveu), Sernancelhe (onde nasceu), Vila Nova de Paiva (onde foi batizado), Paredes de Coura (onde viveu e escreveu a obra emblemática “Casa Grande de Romarigães”) e Lisboa (onde passou grande parte da sua vida), será celebrado o escritor que deixou uma vasta obra, na qual cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX.