O Orçamento Municipal de Mangualde, para 2024, é de 32 milhões de euros. São menos cerca de três milhões, face ao orçamento deste ano. O documento foi aprovado pelo executivo, contando com a abstenção dos vereadores do PSD/CDS-PP e do Chega.
Educação, Água e Saneamento, Resíduos, Famílias e Ação Social absorvem a maior fatia das Grandes Opções do Plano, como refere o presidente da Câmara Municipal, Marco Almeida.
Segundo a autarquia, os investimentos nas redes de abastecimento de água, saneamento básico e tratamento de resíduos, nomeadamente a conclusão da ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Cubos absorve uma verba de cerca de três milhões de euros
Para reabilitar as vias municipais também está alocada uma verba superior a um milhão de euros.
Com o objetivo de desagravar as despesas das famílias, o autarca realça que, tal como em 2023, a aplicação da taxa mínima do IMI vai manter-se nos 0,3%, traduzindo-se numa menor receita. Receita que ronda o meio milhão de euros.
A aposta na eficiência energética, a construção de nova zona industrial, a central de camionagem, regeneração urbana, gestão da água, entre outras áreas também são contempladas nas Grandes Opções do Plano.
O presidente do município espera que, para a elaboração do próximo orçamento, possa também ter a participação dos vereadores da oposição PSD/CDS e CHEGA. “Entendo que devemos ouvir e discutir todos os contributos, em nome do futuro de excelência que pretendemos”, justificou.
O executivo da Câmara Municipal aprovou o orçamento que vai ser votado na próxima Assembleia Municipal, no dia 20 de dezembro.