A partir de quinta-feira, 30 de março, os municípios de Lamego e Tarouca vão ficar ligados pelo Caminho dos Monges. O percurso pedestre abre ao público com o objetivo de atrair e fixar os turistas e potenciar o desenvolvimento da economia local.
Segundo a autarquia de Lamego, o investimento de mais de 400 mil euros, conduz a uma experiência inovadora, com foco em quatro pilares principais: cultura, património, natureza e gastronomia.
Este é o primeiro percurso pedestre de Grande Rota associado diretamente a núcleos arquitetónicos da Ordem Monástica de Cister, situado nas regiões Vinhateiras do Távora-Varosa e do Douro.
Com uma extensão aproximada de 41 quilómetros, 21,2 dos quais pertencentes a Tarouca e 19,8 a Lamego, o Caminho dos Monges representa um projeto intermunicipal de Ecoturismo Cultural.
"Durante todo o percurso, é visível o vasto legado da ordem cisterciense no Vale Varosa, que agrega património histórico e cultural de características únicas a uma paisagem natural diversificada e preservada", explica a Câmara Municipal.
No total, estão presentes 27 pontos de interesse no que respeita a património edificado. No entanto, "é também através da grande diversidade de fauna, flora, parques ribeirinhos e da possibilidade de degustação das melhores iguarias do território, como são exemplos os espumantes do Vale do Varosa, de Tarouca e Lamego, os vinhos do Porto e os vinhos de mesa do Douro, que o Caminho dos Monges se torna um projeto tão enriquecedor".
A empreitada do Caminho dos Monges foi financiada em 65% pelo Turismo de Portugal, através da Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, tendo sido o restante valor assegurado pelos municípios de Lamego e Tarouca.