A "Cidade Invisível" e a "Casa da Imaginação" são dois projetos que prometem marcar a edição deste ano do festival Jardins Efémeros, que decorre em Viseu, de 08 a 16 de julho.
Segundo a organização, a "Cidade Invisível" propõe "uma reflexão sobre o espaço privado e público e a coabitação potenciadora da relação bidirecional entre o indivíduo e o coletivo".
O novo projeto propõe "um espaço para todos os que queiram participar e praticar a reflexão e o pensamento crítico, adquirindo os atributos necessários para se tornarem cidadãos democráticos", refere.
Será criado "um local que estará aberto diariamente, orientado para a educação artística, para servir públicos de todas as idades e imaginações", com 17 oficinas, divididas por 152 sessões.
Os Jardins Efémeros desafiaram artistas de todo o mundo a promover a diversidade musical, artística e estética. Foram submetidas 67 candidaturas a esta chamada de artistas sonoros, sendo 15% do distrito de Viseu, 69% do resto do país e 16% internacionais.
Este ano, os Jardins Efémeros juntam-se à ação artística coletiva Mantra da Paz, convidando comunidades e participantes individuais a colaborarem na construção de uma peça de 2.160 quadrados bordados com a palavra paz, "como apelo local aos governantes nos seus compromissos com os processos de paz e sustentabilidade”, reforçou.