A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões fala em “chorrilho de inverdades” por parte do Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC), referindo-se ao comunicado de imprensa lançado esta semana através do qual denuncia “falta de respeito e dignidade" pelos sapadores florestais afetos à CIM.
Em causa o facto de cerca de 15 sapadores terem trabalho ao ar livre, na segunda-feira (13 de setembro) sob chuva torrencial, na aldeia de Sanguinhedo das Maçãs, no concelho de Viseu.
Segundo a CIM, no período compreendido entre as 09h45m e as 11h25m, os sapadores florestais não tiveram o abrigo dos veículos de apoio uma vez que, por eles próprios, os haviam conduzido à oficina para instalação de equipamento.
“Como do abjeto comunicado resulta imediatamente, o que move o seu autor nada tem a ver com o episódio de trabalho à chuva. Este serviu, apenas, de pretexto para expelir rancor injurioso cuja causa se desconhece”, refere a Comunidade Intermunicipal.
“Não pode, no entanto, a CIM Viseu Dão Lafões deixar de informar todo o seu apreço pelo trabalho e ação dos nossos sapadores florestais, por quem a CIM tem desenvolvido investimento na sua capacitação ao abrigo de projetos europeus da sua iniciativa, permitindo-nos, destacar, a título de exemplo, o projeto europeu ‘Life – Landscape Fire’”, acrescenta.
Na resposta enviada à Dão Digital, a Comunidade Intermunicipal realça ainda a estratégia intermunicipal que a entidade, e os 14 municípios que a integram, “têm trilhado no domínio da proteção civil intermunicipal e da defesa da floresta, e que, felizmente, é do conhecimento pleno dos nossos sapadores florestais, em várias áreas de intervenção como sejam a videovigilância, a criação de um Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal, o mapeamento dos grandes incêndios ocorridos no território nos últimos 30 anos, assim como, através da capacitação de mais de duas dezenas de técnicos de fogo controlado, que contou com a participação de atores regionais, como os bombeiros, a GNR e o CDOS”.