A partir desta quarta-feira (08 de junho) e até novembro decorre a fase para apresentação de candidaturas ao programa «Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas». Os projetos são operacionalizados entre 28 de junho a 30 de novembro.
O programa do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) é dirigido a entidades constantes do Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas; Entidades constantes do Registo das Organizações de Produtores Florestais; Associações de jovens inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem; Câmaras Municipais; Juntas de Freguesia; Estabelecimentos públicos de ensino; Estabelecimentos privados de ensino que cumpram o previsto na legislação enquadradora do voluntariado.
Após a aprovação dos projetos, os/as jovens, com idade compreendida entre os 14 e os 30 anos e condições de idoneidade para o exercício do voluntariado, podem inscrever-se e
optar por projetos nas seguintes áreas de atividade:
Sensibilização da comunidade para a preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas; Sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia
circular, nomeadamente, reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável; Sensibilização da população para a proteção do litoral, em contexto de alterações climáticas e incentivando à monitorização das zonas costeiras alertando para temas como resíduos, erosão costeira, ocupação das frentes marinhas, preservação dos
ecossistemas dunares entre outros;
Sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental; Sensibilização da população, para o papel das florestas na qualidade do ar e para a importância das árvores como barreira natural ao ruído; Inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco; Inventariação, sinalização e manutenção de caminhos florestais e acessos a pontos de água; Recuperação de caminhos de pé-posto; Limpeza e manutenção de parques de lazer; Vigilância móvel, a pé ou em bicicleta, nas áreas definidas pelas entidades locais de coordenação; Vigilância fixa nos postos de vigia; Inventariação de áreas necessitadas de limpeza; Apoio logístico aos centros de recuperação de animais selvagens; Apoio logístico aos centros de prevenção e deteção de incêndios florestais; Inventariação e monitorização de áreas florestais ardidas; Atividades de reflorestação; Atividades de controlo de espécies invasoras; Monitorização de rios e ribeiros como forma de recuperação das linhas de água, com vista à preservação dos recursos hídricos.